domingo, 14 de março de 2010

DIA 15 DE MARÇO COMEMORAMOS O DIA DA ESCOLA.

Desafios da prática pedagógica do educador do século XXI: o educador que ousa e acredita
“O século XXI nos obriga a repensar uma nova forma de educar, uma nova forma de ver a instituição educativa, e os que trabalham nela. Que nova educação será essa? O que devemos manter e o que devemos abandonar da educação atual”? (F.Imbernón 2000).
A busca do sonho, da esperança e da paixão de formar são temas de grande valia, no desabrochar daquele educador (a), que acredita em uma educação de qualidade. Vamos resgatar este educador que está ainda adormecido dentro de cada um de nós, que sofre com a falta da valorização, do respeito e da dignidade por aquele que é também responsável pela educação deste País.

A desumanização com este profissional vem a galope, a falta de reconhecimento leva a um desgaste, irreparável, com danos de mão dupla, entre educador e educando. A globalização, as novas tecnologias, a inclusão digital, e o desenvolvimento sustentável cobram do educador e da educadora questões de grande complexidade. Entre elas, competências habilidades e liderança, utilizadas como base para uma gestão democrática, que vislumbra uma equipe coesa com objetivos comuns, “aprender a aprender”. Cabe a este profissional buscar sua formação continuada, especializar-se na sua área de atuação, atualizar-se com as inovações tecnológicas e saber cuidar, cuidar de si e do outro visualizando uma perspectiva planetária.
O professor, a professora, o educador e a educadora do século XXI vivenciam uma trajetória acadêmica de formação continuada, sem projeção, ambição ou determinação, para ele, ela, e o seu objeto de estudo. Louvamos aquele (a) que acredita na educação enquanto processo de transformação. Devemos definir este profissional como um ser pensante, um intelectual orgânico que processa uma cadeia de saberes entre educador e educando, baseados em competências.

Priorizamos o profissional que faz da sua prática um exercício de construção de conhecimento, que ousa, que faz a diferença, que estimula as relações intrapessoais e interpessoais no seu cotidiano escolar. Aquele que não usa a avaliação enquanto instrumento de poder, e sim, como um processo pedagógico, ético e dialógico.
Ler, interpretar, criticar e construir são verbos que aplicados nesta ordem podem definir a trajetória de um educador (a) que acredita no seu potencial de análise, um visionário que constrói o seu caminho, que vive no mundo da educação, com a paixão de formar. E sendo formando, com a paixão de viver sua sala de aula como um lugar de aprendizagem, afetividade, compartilhado do desempenho de cada aspirante ao desafio da prática docente. O desejo maior é que estes educadores (a) continuem a disseminar a paixão de ensinar.

Ousar na sua prática pedagógica faz parte do desempenho do educador (a) do século XXI; ele acredita no seu potencial, ele busca novas metodologias, ele sabe ouvir, dar autonomia ao educando, ele é criativo, amoroso, afetivo, comprometido com o processo educacional e com a esperança de mudança. Mudança que se faz necessária na formação e atuação do educador (a). E fica a pergunta, qual o seu legado?

Texto de Rosa Costa, educadora, pedagoga, mestranda e especialista em Recursos Humanos,

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